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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sonho

Hoje tive um sonho bom. Aqueles sonhos que embalam o sono, parecem que nunca vão acabar, e, quando acabam, lhe deixam feliz; feliz, porém, não pelo seu fim, mas pela leveza que deixam na alma. Um sonho que alegra o espírito, que resgata tudo aquilo que o vil tempo tentou, em vão, apagar.

Aquele sonho que vem uma vez por ano, semestre ou mês, aquele que te renova, ausente de interpretações freudianas ou místicas quaisquer. É simplesmente um sonho, o mais puro deles. Um sonho que cura o frio da alma dos poetas de antigamente, mas, mesmo curando-os, não os impede de escrever suas bobagens bem meigas para todo mundo os achar ridículos. Sonho que não pode ser descrito em prosa, somente em versos de rima rica e métrica exata.

Hoje tive um sonho, quem ler isso vai saber. Terá certeza de que em algum lugar, algum dia, alguém a teve, com o maior bem querer. E até mesmo o vil tempo nunca apagará isso.

http://www.releituras.com/rubembraga_desaparecido.asp

Um comentário:

Praia Brava - Floripa disse...

muito lindo esse texto. amei!

Abraços. E parabéns!