Em 2008, Kaxopa recomeçou
a escrever bobagens a pedido de amigos da faculdade. Anos depois percebeu que
todo pretenso escritor fala de si na 3ª pessoa. Como tal, resolveu escrever
assim também.
Felizmente, percebeu que escrever
assim é horrível.
Por volta de outubro de 2008,
surgiu-me a ideia de criar um blog pelo prazer de escrever e pelo pedido de uma
colega da faculdade. Sem pretensão nenhuma, nem vontade de divulgação, postei
uma ou outra crônica, recém-escritas ou resquícios de meus treinos para o
vestibular. Tudo era só uma válvula de escape.
Mas o destino, que não é bobo nem
nada, fez com que eu e Cacau, já amigos
então, descobríssemos que tínhamos a escrita em comum. Óbvio, ela começava a
cursar jornalismo. Eu, que deveria ficar enclausurado em um laboratório,
pipetando, como outros estudantes de biologia, era a exceção. Mas, enfim, dia 4
de abril de 2009 ela postou sua primeira
participação. Na época, vinhos, cigarros, sacadas e a magia do campus da
UFSC fizeram uma dupla que rendeu textos cheios de mágoas, decepções, ressacas
e amores.
Então, Léo, parceiro de
ensino médio, bandas, tentativas de blogs e afins, que caía de paraquedas no
jornalismo - esse curso desgraçado que me persegue – se juntou ao
bando dia 5 de outubro de 2009.
A coisa começou a crescer
discretamente, mas com passos lentos e muita preguiça de se mostrar. Por fim, Thata, também
companheira de longa data, resolveu dar o
ar da graça com poesia e a promessa de bons ventos e resenhas.
Mas a faculdade, o trabalho e a
vida sempre lutam contra nossos passatempos, e as contribuições foram
diminuindo. Não que a paixão tenha cessado... Agora, uma vontade de crescer
tenta aparecer, mas é constantemente sufocada pelo tempo escasso.
Nesses três anos de Pântano, que
era de um Troll, agora é de vários, nessas mais de 100 postagens, temos um
acervo curioso da evolução da escrita de alguns e da vida de outros (principalmente
seus amores e corações partidos).
Por isso, aproveite, sente, ria,
chore, ou ainda, não dê a mínima. Mas leia essas pequenas joias não lapidadas.
Daniel Prim Janning – Kaxopa
14/09/2011 – 01:09