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sábado, 11 de outubro de 2008

Contos Infantis

Era uma vez um coelho que vivia em um bosque mágico. Seu pêlo era branco, tão alvo quanto o vestido de uma ansiosa virgem no dia de seu casamento, ou de uma pomba branca solta após Hino Nacional no Maracanã. Sua vida era feliz, com tudo do bom e do melhor na sua toca, a qual ficava no pé do melhor pinheiro do bosque. Na vizinhança era conhecido como “Soneca, o coelho”, apesar de seu nome de nascença ser Estefan Cortez.

Mas apesar da aparência delicada e dócil, Soneca era um apostador nato, vivia do dinheiro ilegal de corridas, brigas de galos e alguns pequenos golpes. Já havia sido detido pelos porcos algumas vezes, mas sempre conseguia liberdade molhando a mão dos oficiais da lei. Com o dinheiro fácil vieram mulheres, e muitas, fazendo-o pagar três pensões alimentícias para suas ex-esposas. Como se isso não fosse pouco, com o dinheiro também vieram alguns vícios, como o álcool, o cigarro e, mais recentemente, a cocaína. Porém agora ele estava em uma maré de azar e perdera muito dinheiro. O desespero financeiro, somado a crise mundial atual, fez-no cair em várias tentativas de recuperar sua pequena fortuna. A mais conhecida na floresta foi quando o coelho apostou uma corrida com Horácio, a tartaruga. A derrota de Soneca saiu em todos os jornais e livros infantis da época. Várias histórias dizem que o coelho estava super confiante e parou no meio do caminho para descansar e adormeceu; poucos sabem, mas na verdade Soneca estava realmente ganhando e, como estava com uma boa vantagem, resolveu fumar um cigarro e tomar uma dose de uísque na sombra de uma árvore, entretanto o “um” cigarro transformou-se em um maço e a dose virou uma garrafa. A combinação fez com que o pequeno animal peludo capotasse, perdendo, então, a competição.

Soneca se deu conta de que estava no fundo do poço quando seu dinheiro acabou, estava começando a beber caipirinha de álcool doméstico e juntava moedas de um centavo para comprar cigarros. Desesperado, ligou para seus pais que lhe deram um sábio conselho: entrar em uma clínica de reabilitação. O coelho não teve mais dúvidas, desligou o telefone na cara dos seus pais e resolveu fazer aquilo que mudaria sua vida, e não, não era reabilitação, “Isso era para viciados” pensava. Então, correu para o lado sombrio da floresta e chamou um velho amigo seu, um lobo de má fama conhecido como Cecil, el Luebo Niegro e juntos bolaram um plano maligno envolvendo uma garotinha e sua vovozinha.

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Continua?

4 comentários:

Anônimo disse...

*esperando a continuação* 8DD
acho que vou aparecer na historia auieuiea xD

Anônimo disse...

Hmn~ de volta à ativa então, huh?

Para mim o coelho não passa de um beesha frustrado e drogado o.o'
Ficaria feliz em eliminá-lo =3
HOHOHOHOHOHO, ando vendo filmes de guerra demais x__x'

Daniel disse...

*falando com um ar sério*
Vou ter que moderar seus comentários srta. haruko, você está sendo homofóbica.

Hehe, brincadeira, foda-se, pode falar oq quiser... ^^

Por falar em bichas e guerra, sabiam que Ricardo Coração de Leão era um grande morde fronha? xD

Anônimo disse...

Fui repreendida por um comentário~ Depois retruco e o blogspot faz questão de apagar.. cansei u__ú~

..

*chuta o blogspot*