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segunda-feira, 30 de março de 2009

‘O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda?” A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, pára de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível. As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa: quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico e misterioso, como a arte. O homem quer principio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G” da alma. ’

- Arnaldo Jabor

C'est la vie

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