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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sequel

sequel

Sabe quando um filme faz muito sucesso e os estúdios de cinema ficam loucos por uma continuação, mesmo que ela não seja tão boa quanto o primeiro filme? Tipo Piratas do Caribe ou o segundo Indiana Jones? Pois é. A continuação nunca é boa como o original. Algumas exceções, claro, como Rocky. Mas, como regra geral, a continuação é uma boa oportunidade de ficar quieto.

Descobri uma das causas essa semana. Quis fazer uma continuação da história do celular perdido, mas não consegui. Bem, na verdade consegui, mas não publicarei. O motivo é que, quando escrevi as primeiras duas partes do conto, eu estava numa pira muito irônica, escrevi aquilo em um tapa, logo depois de chegar em casa; agora, estou em outro ritmo, não consegui manter o mesmo pique. E forcei, e tentei, e reescrevi, mas nada chegou perto à qualidade das primeiras partes.

***

Outro ponto importante, é que, ao contrário do que me perguntaram, o que eu escrevo não é absolutamente real. Muita coisa realmente aconteceu, mas o mesmo tanto é inventado. Então cuidado para não confundir realidade com ficção. Mesmo que na verdade, quase sempre escrevo acontecimentos reais, mas com licença poética. Aumento, mas não invento, sabe? Tá, invento um pouco. Muito. Ou pouco... Depende, na verdade...

Por exemplo, se eu inventar um personagem que foi estuprado, não quer dizer que eu fui estuprado, mas o resto da história pode ser verdade. Não confundam, por favor.

Escrevi isso porque me perguntaram onde ficava um certo pombal e acharam a história das Latas um maravilhosa obra de ficção.

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