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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

É básico, bicho

Não há lugar como o Básico. Não que eu gostaria de estudar lá, estou bem feliz com meu acanhado CCB, mas o Básico tem sua magia. Sua localização favorece um pouco, é um lugar onde você senta e logo aparece uma alma conhecida – que se diz atrasada para a aula de 8:20, apesar das 10 horas no relógio.

O fundamental, porém, é a quantidade de cursos peculiares: design, jornalismo, letras, cinema e cênicas. Basicamente (ah, sacou o trocadilho?), o coração pulsante da Universidade é uma terra de clichês e peculiaridades. Sabe o estudante de jornalismo gay que namora o estudante de design? Lá está ele. Aquele emo estranho? Aquela rodinha cult tocando violão? A garota do Letras Francês lésbica? A gótica lendo Nietzsche? A gaúcha que coleciona corações? A futura garota da previsão do tempo? Todos estão lá. E todos convivem felizes, claro com as pequenas cismas entre os cursos. Espanhol contra Inglês, ninguém dá bola pro Alemão e todos contra o Jornalismo – ei, é um fato, não fui eu que criei as regras, não tenho culpa se os jornalistas se escondem no aquário.

Eu gosto do Básico. O café é bom. Pessoas estranhas. Sempre alguém com um isqueiro. Lugar bacana. Só faltava vender cerveja.

Um comentário:

Cacau disse...

notei duas alfinetadas pra mim, haha.